domingo, 2 de junho de 2013

Ruca: "Um por Todos e Todos por Um"

Demorámos tanto tempo a escrever, a expressar por palavras o que não tem explicação…

Demorámos tanto tempo a acreditar…

Demorámos tanto tempo a digerir o que nos disseram mas, mesmo com os olhos vermelhos e marejados de lágrimas que teimam em cair, sabemos que nunca te podemos esquecer!


A Amizade é indescritível, só possível entre irmãos. 


Aprendemos a ser: os maninhos!

Aprendemos a respeitar cada um que atravessava o caminho para o desconhecido porque já lá tínhamos estado e, também graças a ti, que foste um dos grandes fundadores deste NOSSO grupo, saímos do “buraco” onde nos tinham posto quando ouvimos “o que tem é esclerose múltipla”.

Sim, porque se não fosse aquela conversa com o Xana - aquela conversa no MS Gateway, aquela onde comentaram que as pessoas estavam a deixar os contactos e precisavam de as juntar – se não fosse essa conversa, não haveria Gang da EM!

E depois juntaste todos os emails no MSN Messenger, uma novidade, naquela altura, em Novembro de 2004 (há que tempos!). 
Estavas sempre à procura da nova versão porque era essa que dava mais qualidade e simplicidade às nossas conversas. E às vezes eras um bocadinho chatinho, mas depois a “coisa” funcionava e lá nos armávamos em miúdos com os novos ícones, a mandar bolas de água aos ecrãs uns dos outros, por exemplo.

Tinhas sempre pessoas novas para “juntar”, como dizias, mas esses só eram novos durante a apresentação da praxe porque, depois… ah, depois eram como TODOS e, esses, estavam lá por UM que fosse!

Mas antes de os juntares na confusão da janela do MSN onde todos se reuniam, antes de os “lançares às feras” em conversas com 10 a 20 pessoas aos mesmo tempo, conversavas com eles primeiro. 

Só assim se seguiam as palavras mágicas:

“vou juntar-te”

“podes falar”
       (…)

Eram estas as palavras mais ouvidas num discurso muito curto, próprio de um observador e moderador de conversas.

O Respeito e interesse que tiveste por cada uma das pessoas que quem falaste, faz parte do legado que nos deixaste.

Quantas mais pessoas escrevessem numa janela de conversação, melhor!

Adoravas confusão, não era, maninho? Adoravas aquelas conversas, cada um a dizer “olá, eu sou a/o … e tenho EM há …”. A dada altura já parecíamos os Alcoólicos Anónimos, mas ninguém se interessava!

O que interessava mesmo era chegar a casa depois de um dia intenso de trabalho, pousar a mala, as chaves ou a carteira e ligar o computador para falar com aqueles amigos que depois passaram muito depressa a ser OS Amigos! Sim, porque eram eles que se entendiam, que sabiam exatamente o mesmo. Por isso nos entendíamos, por isso nos respeitávamos, por isso conversávamos… todas as noites por vezes até quase ao nascer do sol.

As conversas…  Oh meu Deus, as conversas… 

As nossas conversas sobre EM… 
Mas qual EM? Quem é essa? 
Essa “senhora” foi só o pretexto porque os verdadeiros Amigos logo encontram novos temas com que se entreter…

Lembras-te das festas que fazíamos todas as noites?

E das bebedeiras virtuais, lembras-te? Era um regalo olhar para aquele ecrã de computador, qual bajolo antiguíssimo próprio, nesta altura, para ser transformado em cama para gato, por exemplo…
Era só ver jarrinhos de cerveja a tilintar no ecrã…

E os números para o Totoloto, que nunca nos saiu?

Por entre risos e gargalhadas de fazer doer a barriga, havia os momentos mais tristes, aqueles que faziam com que um de nós tivesse de tomar a “megadose”.
Megadose… Que palavra tão estranha… Pois, tinhas de ser tu a inventá-la, não é? Piadinha…

E tu, Ruca, como estás? – perguntávamos nós

Durante quase 10 anos, a resposta foi sempre a mesma:

“Bom”
“Tudo bem”
“Tudo passa”

Nem deitado nas camas dos hospitais (nos “hotéis”, como lhes chamavas) nem agora, quando estavas quentinho na cama nova do teu quarto, tu te queixavas. A resposta foi sempre a mesma e a expressão no rosto também: sorrias e dizias “está tudo bem”.

Não estava “tudo bem” no Dia Mundial da EM, em 2010, mas arranjaste uma equipa para trabalhar contigo, envolveste pais, irmã, cunhado, filho, amigos, e fizeste o impensável: ergueste o Move-te pela Esclerose Múltipla em Leiria!

E voltaste a fazê-lo no ano seguinte!!


Deixaste-nos um legado impossível de retirar do nosso ser, de cada um de nós!

Deixaste-nos uma lição de Vida, Ruca!

Somos o carácter que tínhamos, acompanhado por uma missão presente e que tu tanto querias e te orgulhavas; a sensibilização para a doença.

Somos o que nos ensinaste sem saber: somos Um!

Somos, por tudo isto, o que sempre disseste: Um por Todos e Todos por Um!!


sexta-feira, 22 de março de 2013

Novartis divulga estudo que mostra os benefícios do Gylenia nos sintomas de perda de memória na EM.




A Novartis divulgou ontem , 21/03 que o seu medicamento Gilenya para a Esclerose Múltipla demonstrou um claro benefício nos sintomas de perda de memória e capacidades cerebrais, ligados à severidade da doença.

A Novartis revelou que doentes a tomar Gilenya em três estudos promovidos pela Novartis, perderam um terço menos em volume cerebral do que pacientes que tomaram placebo ou o medicamento Avonex, da Biogen Idec Inc.

O Gilenya foi aprovado nos EUA em 2010 como o primeiro tratamento oral para a esclerose múltipla e autorizado para venda na Europa em Março de 2011.
 Estes novos dados podem ajudá-la a ganhar vantagem sobre a nova droga oral Aubagio da Sanofi que chegou ao mercado em Novembro passado, divulgou Gordon Francis, que chefia a unidade clínica da Novartis para a EM.

"Se eu perguntar se vocês preferes ter mais cérebro ou menos cérebro, vocês provavelmente dirão mais", disse Francis no momento em que valorizou os resultados obtidos.

A perda de volume do cérebro está correlacionada com a actividade e gravidade da doença, disse Gordon Francis.

Fonte :MS - UK

O Comité dos Medicamentos para Uso Humano (CHMP) emitiu hoje pareceres positivos sobre duas novas terapias para a EM.


(22/03/13) Aubagio (teriflunomida) e Tecfidera (BG-12) estão mais próximos de aprovação europeia
O Comité dos Medicamentos para Uso Humano (CHMP) emitiu hoje pareceres positivos sobre duas novas terapias para a EM.


Recomendou a concessão de uma autorização para introdução no mercado do medicamento ( BG-12) Tecfidera 120 mg e 240 mg,
e (Aubagio) Teriflunomida 14 mg, ambas medicações orais destinadas ao tratamento de Esclerose Múltipla surto remissão.


O Comité também concluiu que a substância activa contida no Aubagio, a Teriflunomida, não podia ser considerada uma nova substância activa. Aguarda-se que a Sanofi-aventis vá apelar contra essa decisão.

O Aubagio e o BG-12 são duas das mais promissoras terapias da nova geração, no combate á esclerose Multipla

Fonte : Comité dos medicamentos humanos emite parecer sobre novas terapias para a Esclerose Multipla



quarta-feira, 20 de março de 2013

Pesquisa Canadiana identifica molécula específica de portadores de EM e que pode ser causadora da doença.


Equipa de pesquisadores Canadiana identifica a presença elevada em pacientes com esclerose múltipla de um tipo de células brancas do sangue (células CD4 T) que identifica a NKG2C, uma molécula altamente tóxica prejudicial aos tecidos cerebrais. 



Este estudo realizado em colaboração com os médicos da Universidade de Montreal e do Hospital Montreal Neurological Institute, 
a equipa do Dr. Arbour estudou tecidos em indivíduos saudáveis e em pacientes com EM. 


Esta pesquisa permitiu descobrir um novo mecanismo atravéz do qual as células T CD4 atraves da NKG2C 
podem afectar diretamente as células do cérebro em pacientes com EM. "Estes resultados são muito encorajadores", disse Arbour, "uma vez que eles fornecem-nos um quadro mais esclarecedor de como as células do cérebro em pacientes com esclerose múltipla são orientadas pelo sistema imunológico e fornecem-nos uma compreensão mais clara de como proceder para bloquear a sua ação. "



Para os pacientes esta descoberta pode traduzir-se em melhores tratamentos destinados a diminuir a progressão da doença e seus sintomas, sem o risco de infecções potencialmente letais, melhorando por isso a sua qualidade de vida.


fonte: University of Montreal Hospital Research Centre

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

EMin: Premiada investigação de jovens médicos de Coimbra


Uma equipa de internos de Neurologia de hospitais do Porto, Coimbra, Setúbal e Lisboa venceu a primeira edição do Programa EMin (Programa de Esclerose Múltipla para Internos de Neurologia), com o trabalho “Neuromielite ótica em Portugal”.


A iniciativa, do GEEM de Neurologia com o apoio da Biogen Idec, visa apoiar a formação específica dos internos na área das doenças desmielinizantes, em especial na Esclerose Múltipla, bem como fomentar o desenvolvimento de mais projetos de investigação portugueses.

O trabalho agora galardoado com 6 mil euros, reflete uma análise mais aprofundada sobre a neuromielite ótica em Portugal, uma doença inflamatória e desmielinizante do sistema nervoso central que atinge principalmente os nervos óticos e a medula espinal, provocando diminuição da visão e défices motores graves. 

A neuromielite ótica afeta pessoas de qualquer idade, embora seja mais comum em adultos de meia-idade. As mulheres são mais suscetíveis à doença, numa proporção de até 8 mulheres para cada homem afetado.

A primeira edição deste programa, que contou com a participação de 30 internos de Neurologia, decorreu durante o ano de 2012 e englobou sessões presenciais, apoio ao desenvolvimento e monitorização de projetos de investigação por parte de uma equipa de formação, serviço de apoio a pesquisas bibliográficas e atribuição de literatura nas áreas da Neurologia e da Esclerose Múltipla.

A equipa vencedora terá a oportunidade de aprofundar a sua investigação na área da esclerose múltipla e doenças desmielinizantes.




domingo, 17 de fevereiro de 2013

Resultado da reunião das Associações de Doentes de EM com representante do Governo


No passado dia 15 as Associações de Doentes de Esclerose Múltipla (ANEM, SPEM e TEM) reuniram-se com Leal da Costa, o Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde (SE).

Transcrevemos aqui o resultado dessa reunião, enviado ao Gang da EM por Paulo Alexandre Pereira, o presidente da TEM - Associação Todos com a Esclerose Múltipla:

"Na reunião expusemos a nossa preocupação sobre a desigualdade de tratamentos em Portugal e sobre a não disponibilização dos medicamentos mais adequados aos doentes de Esclerose Múltipla.

O Dr. Leal da Costa informou-nos que o Ministério da Saúde não tinha conhecimento de nenhum caso em concreto. O Ministério da Saúde não considera as denúncias feitas pelos doentes às Associações ou expostas na comunicação social. Fomos informados pelo Sr. SE que os doentes têm que fazer duas queixas. Uma no livro amarelo dos hospitais e a outra, na ARS ou ao Ministério da Saúde. Alguns doentes fizeram duas queixas, uma no livro amarelo e a outra às Associações, mas não é suficiente.

Ficámos satisfeitos que o Sr. SE, que é médico do IPO de Lisboa, tenha compreendido e chegado à conclusão que a medicação de primeira linha para doentes de Esclerose Múltipla não é igual, pode ser similar mas não é igual, excetuando os dois medicamentos com o interferão beta 1-b. Relembramos que existem 6 medicamentos (3 beta 1-a, 2 beta 1-b e 1glatimero) de primeira linha.

Informou-nos que, para breve, uma comissão irá decidir os medicamentos a usar em todos os hospitais. Não sabemos se é a recém-criada Comissão Nacional de Farmácia e Terapêutica ou uma subcomissão.

O Sr. SE pediu que os doentes digam quem são os médicos que deram aos doentes a escolher qual a medicação a tomar. Isto é considerado uma má prática clínica. Não sabemos qual o objetivo deste “pedido”. Poderá ser para punir esses médicos. Mas não pretendem punir as administrações dos hospitais que retiram a medicação aos doentes.

Segundo o Sr. SE a querela entre o Hospital S. João e o laboratório deve-se ao facto deste não querer negociar e baixar o preço, mas segundo o laboratório em causa estas afirmações não são verdadeiras."

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Esclerose Múltipla no cinema: ‘Prémio EM Curtas’ incentiva estudantes a retratar doença

Nunca é tarde para lembrar que:

A Novartis, em parceria com o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) lançou o primeiro Prémio EM Curtas, dirigido a estudantes das áreas de cinema e audiovisuais de todo o país. 

regulamento do concurso refere que o objectivo do concurso é divulgar e sensibilizar a sociedade para a temática da esclerose múltipla através de curtas-metragens "que possam documentar como é viver com esclerose múltipla, focando aspectos da patologia e transmitindo uma mensagem positiva de que é possível viver com esclerose múltipla, ultrapassando os constrangimentos e limitações da doença".


As curtas metragens devem ter uma duração máxima de dez minutos e devem contar histórias sobre como é viver com esta doença.

Os estudantes contam com o apoio das três associações de doentes no país, a Associação Nacional de Esclerose Múltipla (ANEM), a Associação Todos com a Esclerose Múltipla (TEM) e a Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM).
Às associações caberá o papel de promover a interação dos estudantes com doentes e as suas famílias para que percebam o que é a esclerose múltipla, o seu impacto no dia-a-dia, transportando a sua visão da doença para o grande ecrã.

As candidaturas estão abertas até ao dia 30 de abril de 2013 e podem ser apresentadas individualmente ou em grupo, no máximo de até três estudantes. 

As candidaturas podem ser feitas diretamente na área reservada do site do ICA.

O júri é presidido por Mariana Pimentel, representante do ICA, e composto pelo realizador português Gonçalo Galvão Teles, por um membro de cada uma das associações de doentes e por um representante da Novartis que irão avaliar os trabalhos recebidos reconhecendo aqueles que promoverem um conhecimento sobre a doença e o seu impacto nas esferas pessoal e social. 
Será valorizada a utilização de testemunhos reais de pessoas com esclerose múltipla e a capacidade dos realizadores para sensibilizar e impactar a opinião pública, chamando a atenção para esta doença.

Os vencedores do Prémio EM Curtas vão ser conhecidos por altura do Dia Mundial da Esclerose Múltipla, que se assinala a 30 de maio, e serão distinguidos com os prémios de 2.000 €, 1.000 € e 500 €, respetivamente, para o primeiro, segundo e terceiro lugares.

Fonte: ICAPúblicoSPEMTEM e ANEM


Fiquem com o video de promoção do primeiro Prémio EM Curtas:







sábado, 26 de janeiro de 2013

ALERTA / NOTA DO GANG DA EM


Plo que foi dado a conhecer a um membro do Gang da EM, o Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, também está a proceder a uma política de controlo de custos, pelo que os medicamentos para a doença são agora sujeitos à aprovação da Comissão de Ética do HGO.

Deste modo, um paciente de esclerose múltipla que tenha de mudar  de medicação para que a doença possa ser controlada de uma maneira mais eficaz, tem de esperar por aquela mesma autorização, que pode ser demorada.

Tivemos conhecimento que um outro elemento do Gang da EM teve de esperar cerca de 2 (dois) meses pela autorização de mudança de medicação ficando, nesse intervalo, sem tomar qualquer medicamento.


Fármaco da Biogen Idec para a esclerose múltipla com sucesso em ensaio de fase final




A Biogen Idec informou na passada quinta-feira que o seu fármaco experimental peginterferão beta-1a cumpriu a meta principal de um ensaio de Fase III, com o tratamento a cada duas semanas ou a cada quatro semanas a conseguir reduzir significativamente as taxas de reincidência anual num ano em doentes com esclerose múltipla recorrente-remitente (EMRR). 

A companhia avançou que, com base nos bons resultados do ensaio ADVANCE, planeia apresentar pedidos regulamentares para a comercialização do produto nos EUA e na Europa este ano, avança o site FirstWord.

O ensaio incluiu 1.516 pacientes com EMRR que foram escolhidos aleatoriamente para receber peginterferão beta-1a de forma subcutânea a cada duas semanas ou a cada quatro semanas ou placebo.

A Biogen Idec referiu que para o objectivo primário, em comparação com o placebo, as taxas de reincidência anual foram reduzidas em 35,6 por cento, com duas semanas de dosagem de peginterferão beta-1ª, e em 27,5 por cento, com quatro semanas de administração da terapia. Além disso, o fármaco também atingiu todos os seus objectivos secundários, incluindo a redução do risco de 12 semanas de progressão da incapacidade confirmada como medida pela Escala Expandida do Estado de Incapacidade em 38 por cento para ambos os grupos de dosagem e reduzindo a proporção de doentes que tiveram recidiva em 39 por cento no grupo de dosagem de duas semanas e em 26 por cento no grupo de dosagem de quatro semanas.

"A aprovação para o tratamento uma vez por mês deve ser aceite com base nestes dados", comentou o analista do ISI Group Mark Schoenebaum, acrescentando que "muitos pacientes/médicos ainda optam pelas duas tomas mensais dada a eficácia provavelmente melhor em muitos objectivos".

Schoenebaum disse que espera que o peginterferão beta-1a, que está na mesma classe de drogas como a actual terapia da Biogen Idec para a esclerose múltipla Avonex® (interferon beta-1a), deverá ser aprovado em 2014.

Fonte:  RCM Pharma


Remédios controlados nos hospitais



O ministro da Saúde, Paulo Macedo, apertou o controlo dos gastos com os medicamentos dispensados gratuitamente nas farmácias dos hospitais públicos. E impôs novas regras de acesso a esses remédios, para doenças como a sida, a hepatite C, a artrite reumatóide e a esclerose múltipla, entre outras.

Desde Dezembro que todos os medicamentos dispensados de forma gratuita têm de ser prescritos por via electrónica (como sucede para as farmácias de rua) e as unidades de saúde estão obrigadas a um conjunto de procedimentos rigorosos: o farmacêutico hospitalar, por exemplo, passou a ter de validar a identificação do utente e a criar um registo com a dispensa dos remédios. E os doentes são responsabilizados pelos medicamentos que levam, sendo obrigados a assinar um comprovativo.

Segundo fonte governamental, o objectivo é evitar fraudes e pôr fim à ausência de controlo destes remédios. É que, segundo os últimos dados do Infarmed-Autoridade Nacional da Farmácia e do Medicamento, entre Janeiro e Novembro de 2012, as 50 unidades de saúde de gestão pública tiveram uma despesa de 342,2 milhões de euros ao dispensar estes remédios nas suas farmácias (mais 3% do que em 2011). Aquele valor representa cerca de 36% do total dos gastos em medicamentos nos hospitais.

De fora destas contas estão, porém, os gastos com medicamentos para o cancro: 180 milhões, em 2012 (menos 7,3% do que em 2011). Mas os produtos oncológicos estão abrangidos por um regime diferente de dispensa, sendo o remédio administrado na maioria das vezes no hospital. Já nas outras doenças, o utente pode ir buscar doses para vários meses e tomá-las em casa.

Entre as novas medidas impostas por Paulo Macedo aos hospitais está a obrigatoriedade de enviarem dados detalhados à Administração Central do Sistema de Saúde. Este organismo, por sua vez, tem de enviar ao Ministério da Saúde, de três em três meses, informação «sobre o volume de prescrições e dispensas por utente, o volume e valor global das prescrições por hospital, região de saúde, grupo e medicamento e ainda a identificação de situações anómalas, como duplicações». O primeiro relatório tinha de ser entregue esta semana, no dia 15.

Fonte: jornal Sol


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Pedido de esclarecimentos à Ordem dos Médicos sobre a "desigualdade" no tratamento da Esclerose Múltipla


Doentes com esclerose múltipla pedem esclarecimentos à Ordem dos Médicos.


"Existe desigualdade entre doentes, independentemente do hospital em que estão a ser tratados e em especial para os novos doentes. Todos os tratamentos de primeira linha são diferentes pelo que o acesso ao tratamento não deverá ser restrito, permitindo a individualidade do tratamento", escreve Paulo Alexandre Pereira, presidente da associação TEM, aludindo à suspensão de alguns medicamentos para o tratamento daquela doença degenerativa no Centro Hospitalar de São João, no Porto.

 Adianta ainda que os neurologistas de EM estão a fazer o que podem para que os doentes não fiquem sem nenhuma medicação, mas "infelizmente, não está nas mãos dos médicos decidir qual a melhor medicação e a mais adequada a dar aos doentes, mas sim aos conselhos de administração" dos hospitais.

 "Os neurologistas do Colégio de Especialidade da OM e a Ordem estão à espera que substituam todos os medicamentos de EM por um único, o mais barato? Será que está a funcionar o Colégio de Especialidade de Neurologia?".

 Contudo, a 15 de janeiro, a OM enviou uma resposta ao presidente das TEM, assinada pelo bastonário, a explicar que o Conselho Diretivo do Colégio de Neurologia se tem "mantido à margem dos afloramentos de alarme social" relacionados com a suspensão de um medicamento para a esclerose múltipla no Centro Hospitalar de São João (CHSJ), por "dever de reserva em relação ao Conselho Nacional Executivo".





domingo, 30 de dezembro de 2012

O Gang da EM deseja a todos os Gangsters, familiares e amigos um Feliz Ano de 2013


O Ano Novo aproxima-se e pretende-se que seja portador de boas e novas esperanças, novas perspectivas, novos firmamentos.

É hora de deixar o passado para trás e trilhar com renovado vigor o presente, para que o futuro seja o melhor possível.


Que o Amor, a Paz, a Compreensão, a Harmonia, a Tranquilidade e o Bem Estar vos acompanhem por todo o ano que se inicia.




  O Gang da EM deseja a todos os seus membros, familiares e amigos um Feliz 2013.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Exame de retina ocular permite identificar incidência da actividade de Esclerose Multipla.


Um simples teste ao olho pode oferecer uma maneira rápida e fácil de monitorizar pacientes com esclerose múltipla (EM),segundo estudos divulgados por uma equipa de peritos médicos da Universidade Johns Hopkins School of Medicine,.

A Tomografia de Coerência Óptica (OCT) é um varrimento que mede a espessura do revestimento na parte posterior do olho, a retina, leva apenas alguns minutos por olho e pode ser realizada no consultório de um médico.

Num estudo envolvendo 164 pessoas com EM, aqueles que evidenciam um mais precoce enfraquecimento de retina apresentam mais e mais activos sintomas de Esclerose Multipla.
A equipa de pesquisadores observa ainda que serão necessários mais testes e com acompanhamento mais longo para avaliar os benefícios que o teste pode desempenhar na prática diária.

O estudo foi divulgado em Londres, no Journal Neurology e BBC News.

fonte: BBC News


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O Gang da EM deseja um Feliz Natal

O GANG da EM deseja a todos os gangsters um     
Feliz Natal


                                     NATAL

Turvou-se de penumbra o dia cedo;
Nem o sol apertou no meu beiral!
Que longas horas de Jesus! Natal…
E o cepo a arder nas cinzas do brasedo…

E o lar da casa, os corações aos dobres,
É um painel a fogo em seu costume!
Que lindos versos bíblicos, ao lume,
P'lo doce Príncipe cristão dos pobres!

Fulvas figuras pra esculpir em barro:
À luz da lenha, em rubro tom bizarro,
Sou em Presépio com meus pais e irmãos

E junto às brasas, os meus olhos postos
Nesta evangélica expressão de rostos,
Ergo em graças a Deus as minhas mãos.

                                Afonso Duarte






terça-feira, 11 de dezembro de 2012

As Orkney Islands na Escócia tem a maior taxa mundial de incidência de casos de Esclerose Múltipla


As Orkney Islands na Escócia tem a maior taxa de esclerose múltipla (EM) do mundo, de acordo com um novo estudo agora divulgado.
Os pesquisadores divulgaram que a taxa de EM provável ou definitiva foi agora contabilizada em 402 por 100.000 pessoas, a partir de um estudo anterior de 309 por 100.000, que foi divulgado em 1974.

Equipas das universidades de Edimburgo e Aberdeen realizaram o estudo e estão a tentar descobrir por que a incidência em Orkney é tão alta, mas acreditam que os genes podem ter um papel fundamental.
Existem muitos factores de risco suspeitos e a doença é conhecida por ser mais comum em regiões afastadas do equador.

A esclerose Multipla afeta cerca de 100.000 pessoas no Reino Unido.
Este novo estudo descobriu que nas ilhas uma em cada 170 mulheres são portadoras da doença.
O número atual de Orkney é comparado com os 295 casos por 100.000 em Shetland e 229 por 100.000 em Aberdeen. ..."Tão alto '

Dr. Jim Wilson, da Universidade de Edimburgo, Centro de Ciências da Saúde da População, disse: "O nosso estudo mostra que Orkney tem a maior taxa de prevalência de casos registrados de EM em todo o mundo.
"Estes resultados podem refletir os melhores métodos de diagnóstico, de sobrevivência ou melhoria de incidência crescente.
"Estamos tentando descobrir por que é tão alta, mas é certo que pelo menos em parte tem a ver com genes."

Ele já tinham observado que as áreas de prevalência elevada de EM em todo o mundo foram iniciados pelos imigrantes escoceses.
Estudos anteriores tambem mostraram altas taxas de EM, no Canadá e na Escandinávia.

O novo estudo foi publicado no Journal of Neurosurgery Neurologia e Psiquiatria